Como assessora da presidência da república para a educação e juventude, como avalia os efeitos do programa novas oportunidades, uma das grandes bandeiras do executivo socialista?
Se considera que a existência de empresas públicas ou semi-públicas, acarretam um peso muito oneroso para Portugal. Pois estas não viram o lucro assim são por vezes mal geridas e são consideradas mais um espaço para o vulgo "Job for the boys".
O que acha que torna os funcionários públicos "mais improdutivos" do que os trabalhadores do sector privado? Acha que os funcionários não ser revêem nas suas chefias excessivamente hierarquizadas?
Ao longo desta Universidade de Verão temos ouvido falar bastante acerca da diminuição do peso do Estado. Na sua experiência, o que sugere para a concretização de tal desiderato?
Do ponto de vista da Dra. Suzana Toscano, actualmente existe algum sector da Administração Pública que sirva de modelo de eficiência a ser seguida pelos restantes sectores?
Poderemos afirmar que, através da criação das grandes áreas metropolitanas e comunidades urbanas, estamos a assistir a uma forma “encapotada” de regionalização? Considera necessária uma reorganização administrativa do país? Em que moldes?
Considera a notícia de colaboração dos assessores do Presidente, na elaboração do programa eleitoral, uma manobra "baixa" de distracção da opinião pública?
Sabe-se que os conflitos ambientais surgem apenas em sociedades económicas mistas e com democracias parlamentares pluralistas. A maioria das vezes a natureza dos conflitos ambientais têm origem na intensificação de processo de crescimento económico do mercado, que em alguns casos não é capaz de estabelecer custos e bens da Natureza. Para estas falhas de mercado é necessária essa intervenção administrativa. A Dra. concorda com as actuais medidas administrativas por parte do Governo?
Muitas autarquias dependem de transferências da Adminsitração Central, apresentam taxas de endividamento enormes, e isto ao mesmo tempo em que, nas áreas metropolitanas, as receitas cresceram 25%. Foi feito mais investimento, mas muitas desajustado. Há também uma falta de punição dos autarcas. Que medidas propõe para aumentar a competitividade nas autarquias locais?
A promoção de valores éticos, uma melhor qualidade dos serviços e uma promoção do mérito na Administração Pública são príncipios que vão passando ao lado. Quais os motivos de tanta passividade e tanta inércia à mudança neste sector, imprescindivel para o País?
Sendo a nossa administração pública tão pesada e muitas vezes pouco eficiente, como transmitir às chefias e aos quadros médios a a situação de necessidade de eles próprios terem de ser um exemplo de trabalho, dinamismo, ética e rigor para os seus "subalternos"?